terça-feira, 25 de novembro de 2008

Documento das mulheres da chapa 2.

A bandeira voltada para as questões feministas, e mais as questões raciais não sofrem esquecimento dentro da chapa 2 - Lutando pela memória, alcançando liberdade. A nossa chapa, composta por maioria de mulheres, total de seis, tem por responsabilidade viabilizar uma maior expressão dos anseios das mesmas. Não por um capricho sexista, pois isso é um modismo fútil e estéril, e sim por produção e competência. No entanto, sabemos da dificuldade que possuímos (e todo movimento social possui) em promover debates mais específicos de variados temas. Porém, isso se reflete também em questões como as de estruturação do curso, como a Reforma Curricular e a mobilização para uma maior efetivação e divulgação dos grupos de pesquisa, e em outros âmbitos, como segurança dos campi universitários, tanto quanto diversificadas questões.

É notória que a composição do curso de museologia é também de maioria feminina, e que vem de nós (mulheres) o grande reconhecimento pela sua produção na área até mesmo em âmbito internacional, citando alguns dos nomes como a Profª. Maria Célia Teixeira ou a decana Heloísa Helena Costa, ressaltando o não esquecimento das outras tão qualificadas docentes. Além de considerarmos e relembrarmos constantemente que as primeiras organizações dentro do Diretório de Museologia foram de iniciativa de alunas.

Assim, a chapa 2 se diferencia não apenas por questões de gênero - maioria mulheres – mas, por entender todo o processo até a realização de debates concisos, de expor verdadeiras propostas, idéias e o mais importante, realizações.

Dessa forma, entendemos que as ideologias fazem parte de tais processos e que não se tratam de devaneios e lutas esvaziadas. Ou seja, ninguém está imparcial, ou alheio a nenhuma posição nem mesmo àqueles que se dizem contrários as nossas proposições. Fato disso é que durante a realização da Semana Científica algumas colegas que compõem a outra chapa priorizaram (com todo o direito de escolha) as eleições para o DCE ou qualquer outra atividade. Mas mesmo assim, insistem no discurso de que pretendem fazer uma gestão à parte de questões e ideologias políticas. Contraditório, não?

Neste sentido indagamos: de que se tratam realmente estes supostos devaneios?A relação com teóricos de áreas afins seria a resposta?

Mário Chagas é um museólogo e também um ente político ativo da nossa sociedade. Waldisia Russio, museóloga marxista, foi responsável por um dos mais importantes legados que conhecemos na museologia. Maria Célia Teixeira, uma importante fomentadora dos Ecomuseus- museus comunitários- é uma das principais referências teóricas de qualquer estudante de museologia.

Neste sentido insistimos na pergunta: estes são os devaneios?

As Mulheres da CHAPA 2 - LUTAndo pela MEMÓRIA, alcançando LIBERDADE.

Hilda Maia

Alana Alves

Silvia Aragão

Paula Coutinho

Etiennette Bosetto

Janaína Ferreira

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