quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Desligamento - Para conhecimento

"Eu, Débora Evelin Marques Luz, estudante de Museologia da UFBA, 4º semestre, venho através desta anunciar o meu desligamento da Chapa (Pagú),o qual se dá por questões de divergência na condução da construção da chapa.

Ao ingressar na chapa, pretendia colaborar e ajudar a construir, infelizmente ao longo processo da construção da Chapa percebi que as divergências ocorridas eram ocasionadas por pensamentos distintos e interesses distintos em relação as decisões a serem tomadas em relação ao diretório acadêmico.

Desligo-me da chapa, me desresponsabilizando por qualquer questão relacionada ao meu nome na Chapa 1.

Não saio brigada com ninguém e peço a compreensão de todos.

Desejo a todos uma eleição justa, clara, democrática e construtiva".

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Documento das mulheres da chapa 2.

A bandeira voltada para as questões feministas, e mais as questões raciais não sofrem esquecimento dentro da chapa 2 - Lutando pela memória, alcançando liberdade. A nossa chapa, composta por maioria de mulheres, total de seis, tem por responsabilidade viabilizar uma maior expressão dos anseios das mesmas. Não por um capricho sexista, pois isso é um modismo fútil e estéril, e sim por produção e competência. No entanto, sabemos da dificuldade que possuímos (e todo movimento social possui) em promover debates mais específicos de variados temas. Porém, isso se reflete também em questões como as de estruturação do curso, como a Reforma Curricular e a mobilização para uma maior efetivação e divulgação dos grupos de pesquisa, e em outros âmbitos, como segurança dos campi universitários, tanto quanto diversificadas questões.

É notória que a composição do curso de museologia é também de maioria feminina, e que vem de nós (mulheres) o grande reconhecimento pela sua produção na área até mesmo em âmbito internacional, citando alguns dos nomes como a Profª. Maria Célia Teixeira ou a decana Heloísa Helena Costa, ressaltando o não esquecimento das outras tão qualificadas docentes. Além de considerarmos e relembrarmos constantemente que as primeiras organizações dentro do Diretório de Museologia foram de iniciativa de alunas.

Assim, a chapa 2 se diferencia não apenas por questões de gênero - maioria mulheres – mas, por entender todo o processo até a realização de debates concisos, de expor verdadeiras propostas, idéias e o mais importante, realizações.

Dessa forma, entendemos que as ideologias fazem parte de tais processos e que não se tratam de devaneios e lutas esvaziadas. Ou seja, ninguém está imparcial, ou alheio a nenhuma posição nem mesmo àqueles que se dizem contrários as nossas proposições. Fato disso é que durante a realização da Semana Científica algumas colegas que compõem a outra chapa priorizaram (com todo o direito de escolha) as eleições para o DCE ou qualquer outra atividade. Mas mesmo assim, insistem no discurso de que pretendem fazer uma gestão à parte de questões e ideologias políticas. Contraditório, não?

Neste sentido indagamos: de que se tratam realmente estes supostos devaneios?A relação com teóricos de áreas afins seria a resposta?

Mário Chagas é um museólogo e também um ente político ativo da nossa sociedade. Waldisia Russio, museóloga marxista, foi responsável por um dos mais importantes legados que conhecemos na museologia. Maria Célia Teixeira, uma importante fomentadora dos Ecomuseus- museus comunitários- é uma das principais referências teóricas de qualquer estudante de museologia.

Neste sentido insistimos na pergunta: estes são os devaneios?

As Mulheres da CHAPA 2 - LUTAndo pela MEMÓRIA, alcançando LIBERDADE.

Hilda Maia

Alana Alves

Silvia Aragão

Paula Coutinho

Etiennette Bosetto

Janaína Ferreira

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

4º Moção de apoio: DAMU UFPEL

Nós, integrantes do Diretório Acadêmico do curso de Museologia da Universidade Federal de Pelotas (DAMU- UFPel) viemos por meio deste manifestar total apoio a CHAPA 2LUTANDO PELA MEMÓRIA, ALCANÇANDO LIBERDADE! para o diretório acadêmico de Museologia da UFBA. Os colegas que compõe tal chapa foram fundamentais para a construção da Executiva Nacional de Estudantes de Museologia (ExNEMUS) , que surgiu de uma árdua luta dos estudantes que estiveram presentes no Encontro Nacional de Estudantes de Museologia (ENEMU) em Florianópolis- SC.

Neste sentido podemos afirmar sem receio que sem os companheiros da UFBa foram o grande diferencial para forjar esta ferramenta de representação dos estudantes de Museologia, ou do contrário, a mesma, não haveria saído do papel.

Aos camaradas manifestamos carinhosamente nosso apoio, pois na luta do dia-a-dia que se reconhece aqueles que querem realmente garantir uma universidade publica e de qualidade para todos e em particular uma museologia progressista e democrática.

Força na luta e até o CONEEMU queridos camaradas.

Diretório Acadêmico da Museologia UFPel (DAMU)

3º Nota de apoio: CA UNIBAVE


Os membros do Centro Acadêmico de Museologia Padre João Leonir Dal’lalba, do Centro Universitário Barriga Verde (UNIBAVE), manifestam por meio deste documento o apoio a chapa 2 “LUTANDO PELA MEMÓRIA, ALCANÇANDO LIBERDADE! CHAPA 2!” para eleição do Diretório Acadêmico do Curso em Bacharel em Museologia na Universidade Federal da Bahia.

Acreditamos que na luta por uma organização estudantil forte e embasada é necessário o esforço coletivo para organizar e dialogar. Nossos colegas farão uma gestão democrática atrelada as forças de base que são vocês acadêmicos. Aliado a experiência que a referida chapa possui no movimento estudantil de museologia, associado a luta na formação de nossa I Executiva Nacional e a sua construção para uma discussão participativa com os outros CAs e DAs no Brasil. Fica desde já registrado nosso apoio.

Fraternalmente

Centro Acadêmico de Museologia Padre João Leonir Dal’lalba

domingo, 23 de novembro de 2008

2º Nota de Apoio: CAMUS - UFS

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE

CENTRO ACADÊMICO DE MUSEOLOGIA DA UFS

AOS COMPANHEIROS DE MUSEOLOGIA DA UFBa:

ESTAMOS COM VOCÊS

Nós, do Centro Acadêmico de Museologia da Universidade Federal de Sergipe (CAMUFS), viemos através deste declarar o nosso apoio aos companheiros da Chapa 2LUTANDO PELA MEMÓRIA, ALCANÇANDO LIBERDADE!’’ para as eleições do Diretório Acadêmico de Museologia da UFBa na sua Luta pela reeleição.

Atualmente o CAMUFS vem lutando por melhorias no ensino da Museologia. Uma Luta apoiada pelos companheiros da Bahia que vem fortalecendo o movimento estudantil da Museologia, agora ao lado de Sergipe.

Sabemos que a uktima gestão do D.A da UFBa – Coletividade Museológica, teve e tem uma importante participação na renovação do Movimento Estudantil Nacional da Museologia. Podemos afirmar que os nossos companheiros se mostraram aguerridos e acima de tudo comprometidos com a criação da Executiva Nacional dos Estudantes de Museologia – EXNEMUS, uma entidade responsável pela participação dos estudantes de Museologia de forma democrática na atual representação da organização estudantil.

Precisamos de organizações estudantis como essa que se constituiu na UFBa para integrar a defesa dos interesses e direitos dos estudantes de museologia, com compromisso social, e lutando pelo reconhecimento e qualidade do ensino museológico, como estamos fazendo aqui em Sergipe.

O Movimento Nacional dos Estudantes de Museologia necessita mais do que nunca do apoio e da força de todos os estudantes de Museologia da UFBa para essa reeleição. Diante das ações da ultima gestão do D.A UFBa, o CAMUFS, acredita que a sua permanência é de fundamental importância para continuarmos unidos na LUTA pelo crescimento e valorização da Museologia Nacional que começa no seio da Universidade. A vocês o nosso total apoio!

Saudações fraternas.

GESTÃO: MUSEOLOGIA INDEPENDENTE

2007/2009

Nota de apoio: DAMU UFRB

O D.A de Museologia da UFRB vem por meio desta manifestar o apoio a Chapa 2LUTANDO PELA MEMÓRIA, ALCANÇANDO LIBERDADE! para que a mesma continue desenvolvendo os trabalhos que já vem demonstrando com bastante competência.

A integração entre os cursos foi um fator que a chapa referida se esforçou com afinco para concretizar, iniciando a relação com os estudantes de Museologia da UFRB ainda antes do 3º ENEMU em Florianópolis. E sob a liderança da antiga gestão do D.A Museo da UFBA (coletividade Museológica), foi criada a Executiva Nacional dos Estudantes de Museologia (EXNEMUs), sendo uma grande conquista para todos os estudantes de Museologia do Brasil.

Recentemente a parceria entre os cursos da UFBa e da UFRB ficou ainda mais forte com realização da I Semana Científica de Museologia (SEMU), fortalecendo os laços e a integração entre os estudantes e pesquisadores da área. Sendo assim, esperamos que o trabalho continue com perspectivas e amplos debates para a área museológica.

Saudações Museológicas e votos de boa sorte aos estudantes da UFBa

D.A Museologia UFRB - Gestão Transparência

Quem somos

Chapa 2Lutando pela memória, alcançando Liberdade!

Quem somos:

- 2005 Michel;

- 2006 Paula;

- 2006 Sílvia;

- 2007 Moa;

- 2007 Janaina;

- 2007 Diego;

- 2007 Bárbara;

- 2008 Alana; e

- 2008 Etiene.

Apresentação

Caros estudantes,

Nos dias 26, 27, 28 de novembro ocorrerão às eleições para a nossa entidade representativa de base, o DAMUSEO. Desta forma, este documento tem a intenção de apresentar as nossas propostas para a próxima gestão aos estudantes de Museologia da UFBa.

O ultimo período para a Museologia foi marcado por uma intensa movimentação em nível nacional e internacional. Diversos cursos foram criados Brasil a fora, o que exige de nós, estudantes, uma grande organização no intuito de cobrar dos órgãos responsáveis (MEC, Reitorias etc) que estes funcionem de forma digna, proporcionando a tod@s @s estudantes uma formação de qualidade.

Nós, não estivemos apáticos neste processo. O curso de Museologia da UFBa é uma referência de nível nacional e isso foi facilmente percebido quando estivemos no III ENEMU – Florianópolis, onde a recepção a nós, soteropolitanos, se deu de forma bastante atenta e significativa.

Graças ao respaldo do nosso curso, a proposta da construção da ExNEMus – Executiva Nacional dos Estudantes de Museologia, foi aceita de forma calorosa e séria, proporcionando aos estudantes de todo o país uma ferramenta que ajuda a integrar-los, construindo as suas pautas e ouvindo as suas demandas no intuito de solucioná-las.

É necessário preservar essas e outras conquistas obtidas no ultimo período sempre antenados com as questões em pauta, na intenção de construir uma Museologia mais forte e respeitada enquanto área do saber. Desta forma nos propomos a assumir a próxima gestão do DAMUSEO em permanente diálogo com as pautas e necessidades dos estudantes, para juntos caminharmos para uma formação verdadeiramente digna e de qualidade.

Então, organizamos os seguintes eixos para propormos aos estudantes de Museologia da UFBa: Conjuntura Museológica nacional, Executiva Nacional, Museologia UFBa, UFBa e São Lázaro.

Você também deve fazer parte desta construção! Opine, discuta, fale e chame os seus colegas para esta construção coletiva e democrática.

Eixo: Museologia UFBA

Museologia - UFBa

O curso de Museologia da UFBa completará em 2009, 40 anos de fundação, idealizado por Valentin Calderón. Somos, pela ordem, o segundo curso mais antigo do país, mais novo apenas que o curso da UNIRio. Isso, sem dúvidas, coloca sobre os nossos ombros uma grande responsabilidade perante a Museologia brasileira, bem como zelar os grandes nomes que por aqui passaram como Sylvia Athaíde e Maria Célia Teixeira. E para manter este papel de vanguarda, a última gestão trabalhou duro nas questões acadêmicas.

Uma dessas questões foi a nossa tão desejada e necessária 4º reforma curricular. Ela veio em um momento importante para o próprio curso, pois, se a nossa formação poderia estar defasada, esta reforma (ainda por implementar) nos dará uma formação de alto nível e nos habilitará a estar em pé de igualdade com todos os outros cursos do país. Foi duro, difícil, mas enfim conseguimos uma boa reforma curricular.

Todavia, não é só o currículo que irá nos garantir a tão almejada formação de qualidade; mas, também, a implementação dos nossos laboratórios nos espaços dos Museus Universitários dando condições a estes para o fomento da pesquisa e da extensão, bem como um maior incentivo aos grupos de pesquisas, hoje tão restritos.

É necessário apoiar e cobrar também a nossa Pró-Reitoria de Extensão que, afirmou na nossa semana científica a criação do Sistema de Museus e Centro de Referência de Memória da UFBA! Isso certamente possibilitará uma vida acadêmica completa e saudável, apontando para uma formação profissional de qualidade a tod@s @s futur@s Museólog@s.

Então Propomos:

  • Uma comissão permanente formada por estudantes (sendo D.A. ou não) e professores para avaliar o projeto pedagógico/curricular da nossa grade.
  • Pela verdadeira integração Museus Universitários x Curso de Museologia!
  • Um mínimo de seis atividades que formem um ciclo comemorativo dos 40 anos do curso de Museologia da UFBa que são: Semana de calouros, Semana de integração, aniversário da cidade de Salvador, dia do Museólogo, II SEMU, IV ENEMU, este ultimo de volta para casa.
  • Construção de uma revista científica que estimule os grupos de pesquisa a produzir e a divulgar a sua produção.
  • Ampliar o diálogo com profissionais de outras áreas no intuito de realizar uma verdadeira interdisciplinaridade.
  • Articular com órgãos e instituições que cuidem da museologia e do patrimônio, IPHAN, SECULT, IPAC, DIMUS, DIRAC dentre outras, eventos que promovam a divulgação e elaboração de projetos.
  • Escolhas dos representantes estudantis para departamento, colegiado e congregação na primeira assembléia de 2009.
  • A defesa da nossa profissão e o permanente debate com áreas afins para uma melhor utilização dos nossos serviços a sociedade.
  • Elaboração de um ou mais ACC´s que possam dialogar com a comunidade de São Lázaro fazendo cumprir, desta forma, o papel social da Universidade Pública.
  • A Manutenção de atividades de integração como o alimentado o D.A. e o cinemuseo.
  • A manutenção do importante “Informe Museológico” – Informativo do nosso curso que conta com a colaboração dos estudantes.
  • Reforma e transformação do espaço físico do D.A.Museo em um espaço de convivência de tod@s @s estudantes.

Eixo: Conjuntura Museológica

Conjuntura Museológica Nacional

A Museologia nacional atravessa um excelente momento em termos de atenção por parte das instituições. O último período foi marcado por um crescente investimento na área que possibilitou uma ampla discussão a cerca do que somos. Nesta linha, surgiu o PNM (Política Nacional de Museus) que foi sem dúvidas o maior plano de investimentos já elaborado para a nossa área; o SBM (Sistema Brasileiro de Museus) possibilitando vários editais para concurso público que permitiu a entrada de 22 museólogos no IPHAN e o cadastro nacional de museus com mais de 1.400 eventos por todo o país; o lançamento do periódico “Musas”; a revista do patrimônio sobre museus e a coleção Museus, Memória e Cidadania são alguns dos instrumentos deste projeto. Todos eles institucionais que visam à democratização do espaço museu e do patrimônio.

Mas, onde nós entramos nesta história? Quais os benefícios e como podemos ser úteis à área do conhecimento a qual escolhemos? Essas perguntas podem ser facilmente respondidas com uma única palavra, ORGANIZAÇÃO! É necessário que nós estudantes estejamos organizamos enquanto movimento autônomo, para poder cobrar das nossas instituições um maior investimento e acima de tudo, transparência em todas as atividades propostas e nos programas.

Pegando o gancho do investimento profissional é necessário falar também da educação, ou seja, dos cursos oferecidos para a Museologia. Devemos estar atentos com este grande “boom” de cursos Brasil a fora (7 hoje, 25 em dois anos), para que esses tenham qualidade e que garantam todas as condições para uma formação adequada, bem como um projeto claro e propositivo de bolsas e estágios que propiciem a vivência prática destes estudantes com o mercado que lhe espera.

Neste sentido propomos:

  • Apoio a Política Nacional de Museus e a criação de uma comissão composta pelos centros e diretórios acadêmicos de todo o país, juntamente com a ExNeMus, no intuito de cobrarmos a manutenção e aprimoramento deste projeto.
  • Que o MEC formule conjuntamente com o DEMU, IPHAN, IPAC, Minc e demais órgãos relacionados à área da Museologia e afins um amplo programa de bolsas remuneradas no intuito de permitir a permanência dos estudantes na sua graduação e que a mesma tenha uma formação profissional consistente.
  • Que o DAMUSEO-UFBa possa articular uma permanente relação com os órgãos e institutos relacionados a nossa área no intuito de manter sempre informados e atualizados os estudantes de Museologia da UFBa.
  • A defesa incondicional do caráter público no campo da preservação e do patrimônio focalizando o Estado como principal gestor da nossa memória.
  • A existência de políticas públicas que possam garantir os processos de reconhecimento e proteção patrimonial dos diversos grupos que compõe a sociedade.

Eixo: Executiva

Executiva Nacional

O último ENEMU (Encontro Nacional dos Estudantes de Museologia) ocorrido na primeira quinzena de julho de 2008 está marcado na história da Museologia brasileira. Através da proposta do D.A.Museo-UFBa (Gestão Coletividade Museológica) foi possível discutir e articular com os outros DA´s e CA´s uma ferramenta que integrasse os estudantes em nível nacional, pois a antiga organização dos estudantes de Museologia do Brasil - a REDE -, não mais conseguia cumprir o seu papel, afinal, funcionava apenas para uma única Universidade, a UNIRio. Dias intensos e frutíferos marcaram o III ENEMU e, depois de incansáveis e incontáveis reuniões a proposta de extinção da REDE e substituição pela ExNeMUS foi aprovada por aclamação na plenária final.

Mas como funciona uma executiva e para que serve? A executiva é uma entidade de âmbito nacional que tem como essência centralizar e organizar as lutas e debates locais e colocá-las sob plano Nacional. Os fóruns de decisão desta entidade são: A plenária final do ENEMU, o CONEEMU (Conselho Nacional de Entidades Estudantis de Museologia) e a reunião de diretoria respectivamente em peso deliberativo.

Agora, que já construímos esta entidade é necessário potencializar suas realizações. Como? Escrevendo para o seu boletim, participando das discussões da lista de e-mail, participando do CONEEMU (o próximo será no Rio) e propondo que a entidade esteja em permanente e franco diálogo com todos os estudantes. Tome conta da sua entidade estudante, pois, ela foi fruto de muita luta de todos os cursos, principalmente, de nós da UFBa.

Para esta plataforma propomos:

  • Realização de atividades conjuntas entre o D.A.Museo-UFBa e a ExNeMus a exemplo da primeira SEMU.
  • Uma entidade propositiva e não apenas, “reativa” as questões relevantes a nossa área.
  • Que a ExNeMus participe de todas as discussões em âmbito nacional e internacional, sempre pautada nas discussões acumuladas pelo conjunto dos estudantes brasileiros de Museologia.
  • Atividades em âmbito local e nacional que fomentem e fortaleçam as discussões para a formação dos estudantes como: Minicursos, Palestras, Debates, apresentações dentre outros.
  • Construção do I EREMU-Ne (Encontro Regional dos Estudantes de Museologia do Nordeste)
  • Uma ExNeMus sempre autônoma e combatente nos interesses dos estudantes frente a partidos, governos, reitorias e instituições quaisquer.
  • Que o D.A.Museo mantenha uma permanente articulação e colaboração com a sua entidade máxima nacional.

Eixo: São Lázaro

São Lázaro

Não é preciso ser um especialista para perceber a caótica situação em que se encontra a FFCH - UFBa. Considerada como o pior campus de humanas das Universidades Federais do Brasil, hoje, nossa São Lázaro é insegura, suja, com salas de aula sem ventilação adequada e de difícil acesso. Para piorar, os casos de assalto são cada vez mais freqüentes e até mesmo tiroteios têm feito parte do cotidiano dos estudantes.

Nós estudantes de Museologia sofremos bastante com esta situação, como os demais São Lazarinos: pegamos aulas em diversas unidades, onde sofremos com a triste realidade provenientes da ausência do BusUFBA, um transporte intercampi que nos desloque de uma unidade a outra de forma segura, confortável e rápida; comemos a “deliciosa” e, diga-se de passagem, cara comida (R$ 14, 00 Kg), da única cantina que temos na nossa faculdade. Para um estudante que precisa estar na faculdade, em dois turnos, é no mínimo penoso financeiramente para as famílias que mantêm este estudante. É necessário discutir a licitação da cantina e negociar a imediata redução do valor por esta cobrado.

Com se não bastassem os problemas com transporte, segurança e falta de infra-estrutura as nossas bibliotecas estão defasadas e funcionam em horários limitados. Desta forma, como é possível obter uma vida acadêmica plena para uma formação qualificada? É necessário exigir da administração central, da direção de FFCH uma imediata reparação desta questão. Para tal, é necessária uma forte articulação entre as entidades estudantis situadas em FFCH para fazer uma cobrança firme e decisiva. Não queremos mais ser tratados assim!

Neste sentido propomos:

  • Solicitação a prefeitura municipal para que conceda linhas que rodem da Lapa para São Lázaro, no mínimo, em 3 horários diferentes pela manhã.
  • Retorno das linhas de integração entre os campi! BusUFBA gratuito, já!
  • Ampliação no horário de funcionamento da biblioteca até as 17:00 horas de segunda a sexta e até as 14:00 horas.
  • Uma ronda Universitária equipada sempre presente nos horários de transito nas imediações de São Lázaro (Da Politécnica a São Lázaro)
  • Redução da alimentação na cantina e revisão do seu contrato de licitação.
  • Uma articulação propositiva no Fórum de São Lázaro para reivindicar uma reforma estrutural em toda a Unidade, visando construir laboratórios, bibliotecas, centros de estudos e salas de aulas equipadas.
  • Por Congregações abertas e democráticas a todos os estudantes, professores e funcionários que delas queiram participar como ouvintes.

Eixo: UFBA

UFBA

A Universidade Federal da Bahia está contextualizada em um cenário calamitoso da educação pública superior no país. A nossa estrutura física esta defasada: não há bibliotecas, assistência estudantil e para agravar, o curso de Museologia esta no pior campus de humanas do país. Mesmo assim a UFBa ainda é o sonho de consumo de todo jovem baiano que almeja o ensino superior. Mas, para que este sonho se mantenha e se concretize é necessário defendê-la do sucateamento, defendendo o seu caráter público!

O movimento estudantil da UFBa sempre teve o seu papel de destaque perante os estudantes em nível nacional. Portanto, é necessário fortalecer as entidades de base de todos os cursos. O DAMUSEO, depois de muito tempo voltou a ter representatividade nos Conselhos de Entidade de Bases, opinando e ajudando a construir um movimento estudantil forte e combativo. E isso faz a necessidade da manutenção de tais ações afastando quaisquer possibilidades de fechamento da nossa entidade.

E neste sentindo, o DAMUSEO esteve presente na Ocupação da Reitoria da UFBA, lutando e combatendo contra o decreto do REUNI, posição esta tirada em assembléia geral do curso, pois os estudantes de Museologia compreenderam que este decreto vinha na contramão dos anseios dos estudantes, afinal, como visualizar uma expansão de cursos e vagas sem verbas, professores e estrutura suficientes? E mais: como aceitar os BI’s (Bacharelados Interdisciplinar) que na verdade é a desqualificação da formação, pois, estes cursos básicos formarão graduados em áreas genéricas?! O que será um bacharel em ciências humanas? Em Artes, saúde? Ou seja, uma quebra de diplomas que apenas servirá para o mercado como mão de obra barata. O combate dos estudantes contra o decreto é o combate a uma verdadeira ameaça à educação pública de qualidade e à formação profissional.

Por tais motivos, é que não podemos aceitar que a direção majoritária da UNE tenha uma posição favorável a este decreto! E por isso que vamos ao 12º Conselho de Entidades de Bases – CONEB -, propor que tal posição seja mudada e que se dirija ao responsável de fato, Presidente Lula, que revogue este decreto! Afinal, devemos defender a universidade pública desses ataques e defender uma formação profissional de fato, assim como que os diplomas dos estudantes já graduandos não sofram nenhuma perda no mercado de trabalho cada vez mais excludente.

E para UFBa propomos:

  • Defesa do seu caráter público, gratuito, socialmente referenciado e de qualidade.
  • Ampliação e reforma das bibliotecas, já!
  • Democracia nas Universidades! Eleição direta e paritária para reitores e diretores!
  • Não a flexibilização dos diplomas! Não a destruição das profissões! Não a precarização do trabalho docente! Contra o REUNI! Pela revogação do decreto!
  • Ampliação do direito a cotas de xérox aos estudantes carentes.
  • Assistência estudantil já! Ampliação e construção de novas residências que contemplem os novos estudantes.
  • Guarda Universitária já! Pela implementação/efetivação do plano de segurança já aprovado pela administração central duas vezes e nunca posto em prática.
  • Uma ampla articulação com outras entidades representativas (CA´s, DA´s e DCE) no intuito lutar pela melhoria, em todos os aspectos, na nossa Universidade.
  • Contra qualquer tipo de opressão, discriminação, exploração e preconceito à etnia, gênero, idade, religião opção e orientação sexual.
  • Pela realização imediata do VI congresso dos estudantes da UFBA! É necessário cobrar a atual gestão do DCE que cumpra e respeite as deliberações dos fóruns do ME.
  • Participação nos CEB´s.
  • Reconhecimento da UNE como única entidade representativa dos estudantes.
  • Participação do 12º Conselho de Entidades de Base da UNE – CONEB 2009 em Ssa.
  • Ampliações das vagas na creche para as mães universitárias poderem estudar com tranqüilidade.
  • Fim do Ssa-Card! Pela revogação deste!
  • Defesa do passe livre estudantil!
  • Não a proposta de lei que visa limitar a meia entrada em cinemas e outras atividades culturais.
  • Construção do Fórum Acadêmico de Cultura e Arte, no intuito de integrar os cursos relacionado ao tema e propor atividades conjuntas com os mesmos aprimoramento as atividades culturais para os estudantes da UFBa.